sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

7 - Todos os caminhos levam a Deus

Amado(a), isso é mentira.

Nem todos os caminhos levam a Roma, capital do império da escravidão, do autoritarismo e da mentira. Capital da luxúria, da corrupção e da ganância. Não é por acaso que roma é escrito exatamente ao contrário de amor. Sim, eu sei, é coincidência. Uma feliz coincidência por sinal...

A cultura greco-romana é a raiz da ética independente e do materialismo. Foram eles que inventaram o átomo, e portanto a redução de todo o universo a um pó inexorável e imodicamente pequeno. Porém, hoje sabemos que este pó é apenas a borda da realidade, e para além dali, quase nada se sabe, apenas conjecturas matemáticas que tem lá sua lógica no sistema de realidade sinestésica humana.


Algumas religiões e a ciência têm tendência a nivelar a realidade num mesmo patamar, descartando qualquer hierarquia prévia (leia-se criacionismo) e portanto, zerando a ética e a moral ante as forças da sobrevivência ou da intelectualidade. O próprio Espiritismo Kardecista é um simulacro da ciência, mascarado por religiosidade e colocando a religião como aspecto subordinado - conforme Kardec: "se a ciência provar que um evento descrito no espiritismo é falso, fiquem com a ciência". Bem, eu já fui espírita muitos e muitos anos, me informei bem, e falo com propriedade.


Foi em Roma que nasceu o panis et circensis, nas arenas sanguinárias - hoje dissimuladas como futebol incutido como maravilha do mundo. Péssimo, pois além de totalmente manipulado, não passa de lavagem de dinheiro. Tontos os que desperdiçam energia vital e tempo com isso. Manipulados, esquecendo-se de enxergar a realidade que está diante de seus olhos.

Aliás, a moeda de Roma, cunhada com a face de César, foi tomada por Cristo para dar uma resposta implacável e inquestionável para todo o sempre, aos fariseus (você sabe o que é farisaísmo?) que o testavam sobre se deveriam pagar tributos a César:

Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. - Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo? Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? - De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. - S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)

O evento, aparentemente simples e inexplicável aos que não tem entendimento da Palavra, obviamente vai além dos fatos em si. Jesus jamais falava algo que fosse passível de apenas uma única interpretação. Dizem que havia no mínimo cinco (provavelmente mais...) níveis de interpretação, isso também ao longo das eras. Sim, a bíblia é hermética a quem quer compreende-la do ponto de vista metodológico racional e não espiritual.

Assim, a moeda representa o mundo em geral, e a face de César, o dono deste mundo. Não estamos falando aqui de mundo físico, mas de mundo espiritual aqui implantado por potestades e principados inimigos de Jesus.
Este mundo de que estamos falando existe nos corações, e extendido é materializado e moldado por estes mesmos escravos do materialismo, (isto seria uma abominação aos olhos de Deus) iludidos por uma infinidade de sofismas e axiomas que encadeados parecem ser absolutamente inquestionáveis.


Por isso, não se pode chegar a Deus através de qualquer coisa, como os que afirmam ver Deus numa música contemporanea qualquer, numa garrafa de cerveja, num filme bem feito. Pois ninguém vai ficar bronzeado se for a Fernando de Noronha pela internet. Aliás, nem vai... pode achar que sim, mas a parcialidade disto é gritante.


Não se chega ao que é do plano espiritual através de caminhos ou coisas ou raciocínios materialistas, e portanto, este mundo não é em momento algum um caminho ao Senhor, se entendido como experiência equivalente (panteísmo).


Nada contra o conhecimento, a ciência (que é como uma faca, uma ferramenta: pode ser usada pro bem ou para o mal...) mas não se deixe enganar pelo pressuposto de que a apreciação ou a experiência cerebral ou qualquer êxtase químico, filosofia panteísta, meditação ou nirvanas, podem nos levar à divindade primordial. O reino de Deus, para infelicidade dos céticos e ateus verdadeiros (não confundir com os anticristos que se autodenominam ateus...) que gostariam de medir com réguas e aparelhagem, não é desde mundo. Ele transcende a realidade e a nossa compreensão. Isso é óbvio, mas tem muita gente de inteligência rasa andando em círculos nessa questão, insistindo como uma criança mimada, contra o qual argumento algum funciona.


Apenas um caminho leva a Deus: que é Jesus Cristo. E para percorrer este caminho, você deve ser batizado como uma escolha consciente.

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